TORNEIOS MENTAIS
Em sonho, piso o telhado da noite.
De lá, vejo estrelas surreais
e fico imaginando como fracionar a lua.
Quem sabe... num dia de chuva...
figuras ambulantes pelas varandas
alimentado meus torneios mentais.
Quantos sentimentos avessos,
amores desencontrados,
feridas que o tempo não curou
e, por vezes, me olham de soslaio!
Em meio a um cansaço moído
procuro o verso indefeso.
Que ele possa reinventar as tardes antigas,
quando o vento era quase uma canção-menina
e as flores, ainda despertas,
guardavam em seu perfume
a promessa a se cumprir.
Basilina Pereira
2 comentários:
Belo!!
Obrigada pela visita e pelo comentário, JC. Abraço e volte sempre que puder.
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