quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A NOITE

A NOITE Cai a noite. Enquanto a luz espreguiça escolhemos ver: um céu sulfúrico ou um horizonte de ouro. Pela fresta do olhar, metade de uma estrela espia se acaso não há, por ali, um ladrão de céu. E como prelúdio lunar vão surgindo nesgas de escuridão em formato evanescente dispostas a dançar com as nuvens enquanto decidimos se queremos sonhar com as flores ou esperar amanhecer. Basilina Pereira