Por uma janela inusitada
afino meu destino
na poeira das estrelas.
Colho o legado do tempo
e semeio meus versos híbridos:
solstício de uma rima remota,
herdada dos parnasianos.
Os ícones cravados na parede,
estigma dos insurretos,
querem embargar o poema.
Meu íntimo resiste:
a poesia retrusa me restringe a alma.
Sou Barbarela saindo em defesa da flor,
quero seu vértice no vento
e a vazão do sentimento.
Basilina Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário