O TEMPLO DO POETA
O templo do poeta é a promessa de um novo dia,
é o pulsar das emoções , mesmo com a alma vazia.
Pela fúria das estrofes e pela indulgência das rimas
navega em águas revoltas, se preciso rio-acima.
Seus versos não desabrocham em calmos bancos de areia
quer sua musa humana, mas com nuances de sereia.
Tentando a frase perfeita, arrisca prazer e dor
a espera que o pôr–do-sol junte os destroços do amor.
Com um dedo de esperança, persegue ventos, monções,
traz a palavra concreta que traduz as sensações
de estar em plena busca, ser o barco e ser o porto,
viver na sombra das ostras e só brilhar depois de morto.
Basilina pPreira
Um comentário:
Basilina, gostei do seu estilo.Vc brinca bem com as palavras.Já ganhou mais um fã.Bjus do Walbes.
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