terça-feira, 9 de outubro de 2007

INSÔNIA De repente, é madrugada. O galo canta macio e o coração não diz nada. O sono se perdeu no vazio das promessas que ouvi e cansei de catalogar no infinito de minhas certezas pueris. Já não sei em que acredito, sigo debatendo-me no porto onde todas as embarcações dormem e só eu fujo do ponto cego da noite de onde escorrem meus cabelos soltos, como caídos de nuvens disformes, à espera de que o sono volte. Basilina Pereira

Nenhum comentário: