segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Medo de Amar

MEDO DE AMAR Quando o sol se vai fica a certeza do amanhecer, mas a ausência do amor perdido deixa um lapso, um não-querer capaz de ignorar a aurora e tudo o mais que venha a ser. É tanto medo, travestido, camuflado, invertido, só num canto, esquecido, nem quebranto mina mais a alegria que o pavor – de um novo amor, de um novo dia. Mas a mesma onda que leva no balanço é a que traz novos ventos, novas flores e, às vezes, surpresas mais. Quem sabe num chão de abril... ...um botão de edelvais?

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