segunda-feira, 8 de outubro de 2007

O ELO

O ELO Do que preciso nesta rota caminhada presa no tempo, se é poente ou madrugada? Em luz ou sombra meu destino é adejar por fantasias, como um pêndulo a bailar. A espada pende onde goteja a esperança, são muros loucos que desafiam a bonança: pequena trégua, senda por onde caminho. Onde está Pégaso? quero encontrá-lo sozinho pra indagar sobre o infindável mistério: qual o meu elo nesta corrente do etéreo, onde me encaixo na intumescência da vida? Se basta o ópio ou é mais ampla a ferida que tange o corpo nesse compasso de espera e faz da luz uma esfinge de quimera. Basilina Pereira

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