O ELO
O ELO
Do que preciso nesta rota caminhada
presa no tempo, se é poente ou madrugada?
Em luz ou sombra meu destino é adejar
por fantasias, como um pêndulo a bailar.
A espada pende onde goteja a esperança,
são muros loucos que desafiam a bonança:
pequena trégua, senda por onde caminho.
Onde está Pégaso? quero encontrá-lo sozinho
pra indagar sobre o infindável mistério:
qual o meu elo nesta corrente do etéreo,
onde me encaixo na intumescência da vida?
Se basta o ópio ou é mais ampla a ferida
que tange o corpo nesse compasso de espera
e faz da luz uma esfinge de quimera.
Basilina Pereira
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