O PONTO “Z”
Procuro um ponto que oscile
entre a tarde e a manhã,
entre o frio e o calor,
entre a casca e a maçã.
Que fique entre aqui e lá,
talvez entre choro e o riso,
no meio de dois segundos:
é tudo de que preciso.
Um ponto que se coloque
entre a coragem e a ousadia
e de carona numa ideia
desafie a utopia.
Mas será que ele existe,
tão delimitado assim:
um átimo entre a razão
e a emoção que existe em mim?
Que desabrocha e aflora
só na presença do amor,
descarta esta que pareço,
busca a outra aonde for.
Seria o tal ponto...”Z”
que alguns dizem que não há?
Sei que existe, com certeza,
é questão de procurar.
Basilina Pereira
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