quarta-feira, 22 de abril de 2015

DIVAGAÇÕES
I
A poesia é como o relâmpago:
fulminante, única, imediata.
Se o vento sopra mais forte,
lá se vai ela, com ares de nunca mais.
II
O amor também é arisco,
exigente. Chega a doer sem dor
e retorna poucas vezes
como um cometa que já passou.
III
A confiança, mais que tudo,
é a pedra que se equilibra no fio da seda,
se cair é como se o elo evaporasse
por não ter mais onde pousar.
Basilina Pereira

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