Uma cidade que canta,
que chora, trabalha e paga o preço
de ser detentora da chave e da mão.
Bela em sua silhueta de voo,
congrega os sotaques que ressoam de norte a sul do país
e sintetiza as cores da África, do Velho Continente,
que, miscigenadas, desfilam sob o sol do Planalto.
Por suas longas avenidas transitam carros e sonhos:
os daqueles que vieram em busca de novos campos
e os de quem viu, ao nascer,
este céu detentor de um azul singular.
De seus palácios emana o poder
e à sua volta palpitam as emoções e os anseios
de todos que acreditam, que querem mais.
Mais dias promissores
cuja essência tenha por raiz e polpa
os acordes da verdade e da ética.
Basilina Pereira
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