MANHÃ
DE DOMINGO
E
o domingo chega vestido de aromas,
(e
ainda nem é primavera!)
ignora
os gestos do sol na moldura das sombras,
só
para cuidar da melancolia
que
ronda teu corpo, tua mente, tua memória.
O
tempo é sempre agora (convicção)
preso
ou não na órbita da alegria.
No
fim da curva,
muitos
domingos terão desfilados por nossas vidas:
em
prosa, em versos ou em gestos finitos.
Ou
se escreve a vida em cores risonhas,
ou
se constrói um túmulo sem galhos,
onde
nenhum pássaro virá pousar.
Basilina
Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário