Dobro as lembranças com mãos de seda,
guardo-as onde nenhum pesar as alcança
e tranco-as:
uma...duas...três voltas...
para que não voltem a toda hora,
à revelia de qualquer arpejo.
Minha emoção é de vidro,
mas minha vontade tem a textura do diamante
e ao ser lapidada, na carne e no sentimento,
poderá revelar o brilho
só encontrado na coragem e na esperança.
Basilina Pereira
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