TELÚRICO
Um
corpo engessado no espelho,
uma
alma em queda livre
e
todos os erros perdidos entre uivos e mantras
em
busca da porta.
As
dúvidas se desentendem
e
cospem perguntas sem pés nem asas,
só
aquela sensação de outono,
com
bocas mastigando o silêncio
e
o espírito sendo enterrado com vida,
incapaz
de entender
de
que é feita essa matéria
que
se pensou conhecer um dia.
Basilina
Pereira
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