quinta-feira, 17 de agosto de 2017

O GRITO DO SILÊNCIO

O GRITO DO SILÊNCIO

As vertentes gritam em silêncio
em sinuosas vozes crispadas, sem eco.
Aqui tão perto já houve um arco-íris!
Formou-se, luziu, encantou,
plantou a esperança num vaso sem fundo
e a chuva não veio, não veio a alegria.
Hoje uma gota flutua, sem tapete de folha,
na ausência da luz e brilho nenhum.
Mas se ainda assim ousassem buscar
a verdade legítima sem emenda ou aparas,

talvez não achassem. Quase certo que não.

Basilina Pereira

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