domingo, 13 de julho de 2014

POEMETO DO ENTARDECER


POEMETO DO ENTARDECER
 

Cheiro de chuva no vento,

sopro de versos nas folhas,

sol em dourado e cinzento,

lua espraiando nas bolhas

desse nosso sentimento

incrustado nas escolhas:

imagens de um só momento

na retina de quem olha

e consegue ver, isento,

que o entardecer também chora.
 

Basilina Pereira

 

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