O ARCO-ÍRIS.
Difícil tangenciar
essa volúpia secreta
escondida no brilho do olhar.
Nem as previsões mais ousadas
sustentam a imagem em negativo
dessa carne frágil
onde repousa a humanidade.
Há um sopro que flutua no cosmo
sujeito a impensáveis voos
e à textura do sentimento.
A alma viaja por onde a imaginação alcança
e a pele é o limite
que separa o orvalho das chamas.
No tempo certo,
o vento desenha o abraço
entre a luz e os pingos da chuva.
Basilina Pereira
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