quinta-feira, 5 de junho de 2014

APELO


APELO 

Lua cheia em plena nave,

mãe do espaço estelar,

eterniza esses meus versos

como faz com a onda do mar!

Irriga o meu sentimento:

este elã que não tem par,

nas ondas do pensamento

e em teu brilho quero estar,

flutuando sobre  as rimas

ao encontro do verbo amar.

Na lâmina que corta a dor

na verdade a se buscar

no antídoto do engano

com paixão quero ficar.

Tanta pergunta latente

e resposta sem lugar,

mas o tempo do poema

esse não pode acabar! 

Basilina Pereira

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