ARREBATAMENTOS
O calor da tarde reverbera,
quimeras à luz do dia,
seria um aviso?
Preciso entender.
Ser ou não ser...o meu
próprio ser
que, em redemoinho,
sozinho, é todo um vendaval de emoções,
violões que desafinam em dó maior,
suor de seios,
entremeios, prelúdios de uma canção.
Sentimentos arfantes,
ofegantes desejos,
arpejos que afagam os contornos de então,
mãos molhadas de saudade.
Eternidade, podes ser a hora perdida
e a vida, o que restou da paixão.
Basilina Pereira
2 comentários:
Vim buscar um pouco de poesia...absorver os ares neste cantinho que me faz tão bem.
Beijo ternurento
OBRIGADA, CLAU, seu carinho e atenção são indispensáveis. Adoro quando vejo eu comentário seu por aqui. Bjos e grata sempre.
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