sexta-feira, 4 de janeiro de 2013


BORBOLETAS

Minhas borboletas querem voar,
aspirar seu pouco tempo de cor
e valsar levemente sobre o perfume 
que exala das manhãs de setembro.
Presas por minha insegurança, elas tentam...
Suas pétalas são frágeis e o meu receio muito grande
(que falta faz um casulo de vento!)
eu o levaria para além destas amarras,
arriscaria ser uma nota na clave de sol
e quando a música soasse eu seria apenas pés e asas,
inaugurando as alegrias
até então tatuadas no fundo das promessas.

Basilina Pereira

Nenhum comentário: