BORBOLETAS
Minhas borboletas querem voar,
aspirar seu pouco tempo de cor
e valsar levemente sobre o perfume
que exala das manhãs de setembro.
Presas por minha insegurança, elas tentam...
Suas pétalas são frágeis e o meu receio muito grande
(que falta faz um casulo de vento!)
eu o levaria para além destas amarras,
arriscaria ser uma nota na clave de sol
e quando a música soasse eu seria apenas pés e asas,
inaugurando as alegrias
até então tatuadas no fundo das promessas.
Basilina Pereira
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