A ESCOLHA
Cai a noite.
Enquanto a luz espreguiça
escolhemos ver:
um céu plúmbeo
ou um horizonte de ouro.
Pela fresta do olhar,
metade de uma estrela espia
se acaso não há, por ali,
um ladrão de céu.
E como prelúdio lunar
vão surgindo nesgas de escuridão
em formato evanescente
dispostas a dançar com as nuvens
enquanto decidimos
se queremos sonhar com as flores
ou esperar amanhecer.
Basilina Pereira
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