Silêncios
são retratos das palavras
que
morreram antes de nascer,
ausências
guardadas no escuro
para
não serem sentidas
entre
as vozes que desenham arcos
e
simulam melodias vestidas de seresta.
O
seu eco também fala
e
reverbera nos trilhos de dentro,
(tão
fundo)
que
quase se chega a morrer de falta.
E
quando se rompem,
tudo
o que se quer é uma avalanche de sons
capazes
de suprir e compensar,
mas
nem sempre é possível!
Nem
sempre...
Basilina Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário