CAMPO
DE POESIA
Frágil
marfim,
um
abraço não correspondido,
um
solo perdido na floresta de severas frustrações.
Quanto
custa amar uma palavra?
Fazer
dela o substrato do verso,
um
sonho de pontas luminosas
que
guiará o poema durante as estações escuras?
À
vezes é o vento que ameaça,
por
outras... a indiferença.
Ao
poeta resta a esperança
de
sobrevoar a matéria
e
ser enterrado num campo de poesia.
Basilina
Pereira
2 comentários:
Passeando!!
Fechando a terça-feira com boa leitura.
Muito bom estar aqui.
Beijo ternurento
Clau Assi
Obrigada pela visita, amiga. Receba meu carinho de volta. Beijos poéticos e ternurentos também.
Postar um comentário