Era
para regares a madrugada,
assim
a flor desceria da lua
e
cobriria meus sonhos de cores.
Não
era para haver sombras,
mas
o toque indelével do teu sono
nas
entrelinhas da minha mão.
E
quando o teu nome cobrisse o meu
no
ventre sutil da respiração
não
existiria solidão,
apenas
um eco a sussurrar
o
quanto brilha um afeto
que
se doa sem ressalva e condição.
Basilina Pereira
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