domingo, 8 de janeiro de 2017

PARA SEMPRE

PARA SEMPRE

Ser para siempre, pero no haber sido – Jorge Luis Borges

Sei que um dia deixará de ser para sempre,
o verde mudará de cor
e a janela não se abrirá frente ao jardim.
Mas em algum lugar haverá outras mãos,
vermelhas de urgência, suadas de emoção
e quando delas brotar o encontro,

lá estaremos, você e eu.


Basilina Pereira

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