O
tempo corre levando as noites,
atropelando
os sonhos e sobrevoando as manhãs
que,
mal chegam, já estão de partida.
O
clic da máquina registra o que as horas não salvam,
o
que não pode ser devolvido
e,
nem bem acorda, já vira passado.
A
vida reverbera gotículas de luz tão frágeis
e
seu limite é o momento,
desprezá-lo
é ignorar a essência que fica
e
toda beleza que ainda pode vir.
Basilina
Pereira
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