sexta-feira, 23 de outubro de 2015

POR VEZES



POR VEZES

A mão que arrisca o verso
é a mesma que desfolha o dia.
Dentro dela há vértices e raízes
e quando a natureza transmuta
brotam luzes nas asas da borboleta
e o poema, redimido, se revela.

Basilina Pereira

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