No silêncio ouço o meu coração.
Ele rege o arcabouço
com as mesmas estruturas rubras do amanhecer.
Em sua rota: cumes, vales, tufões e maresias
encenam a rotina mesma,
sempre pronto para escalar o cume.
Tanta força para amparar a nossa fragilidade!
É que as formas da emoção exigem mais,
vão além do corpo e da hora,
é poeira d’água no brilho do cristal.
Basilina Pereira
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