Já não sei quantos amores habitei.
Alguns fixaram-se na parede
feito o gato da minha infância
que descobriu um buraco no assoalho
para assoprar o meu sono
e se aquecer...se aquecer.
Depois, alguns outros...
como os lábios que molhavam minha espera,
na provocação do néctar e do arrepio.
Velas ao vento.
Oscilam entre a dúvida e a esperança: presas fáceis,
uma a uma de qualquer vento forasteiro.
E por fim - um asteróide
que abriu um buraco no tempo
e só.
Nada mais a declarar.
Basilina Pereira
Um comentário:
Basilina querida;
Sempre é muito bom te ler. Seus poemas são divinos. Que bom que agora tem este blog , do qual sou seguidora e posso deliciar-me com seus versos e seu lirismo poético.
Belíssimo seu blog. Parabéns.
Abssss
Vera Helena
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