Eu sou a vazão:
poesia protesto
chamada à razão
nas linhas do verso.
Posso conter rimas
Cruzadas, ou não,
contanto que o ímã
não caia no chão.
Digo não à violência
bandido e ladrão
do pobre à Excelência
- não à corrupção!
Censura aos impostos,
além dos limites
todos em seus postos
apurem o palpite:
Limar certo e bem
o dinheiro do povo,
pois muitos não têm
a chance de novo.
Se este é meu eco
que chegue bem longe,
pois não sou boneco
nem veste de monge.
Exijo respeito,
trabalho e saúde,
escola, bom leito
e quem sempre ajude
de fato a pobreza,
a miséria ofende
que fique a certeza
da chama que acende.
Aquela que alcança
a fé dos Senhores,
a vida, a esperança
em dias melhores.
Basilina Pereira
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