sábado, 4 de maio de 2013

POEMA PROTESTO

POEMA PROTESTO

Eu sou a vazão:
poesia protesto
chamada à razão
nas linhas do verso.

Posso conter rimas
Cruzadas, ou não,
contanto que o ímã
não caia no chão.

Digo não à violência
bandido e ladrão
do pobre à Excelência
- não à corrupção!

Censura aos impostos,
além dos limites
todos em seus postos
apurem o palpite:

Limar certo e bem
o dinheiro do povo,
pois muitos não têm
a chance de novo.

Se este é meu eco
que chegue bem longe,
pois não sou boneco
nem veste de monge.

Exijo respeito,
trabalho e saúde,
escola, bom leito
e quem sempre ajude

de fato a pobreza,
a miséria ofende
que fique a certeza
da chama que acende.

Aquela que alcança
a fé dos Senhores,
a vida, a esperança
em dias melhores.

Basilina Pereira

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