domingo, 11 de novembro de 2007

EMOÇÃO

EMOÇÃO Como barrar uma emoção quando um caudal transpõe a barreira da lucidez e fruições infinitas transbordam por olhos indefesos, embriaguez. Diante da paixão, todos os sentimentos são tolos. Feito aves de arribação, voa, célere, a sensatez Com requintes de frenesi, perdem-se os nossos sentimentos, mais uma vez, feito ondas de aluvião e à mercê do deus Termo[1], disparam impulsos errantes até o limite da turgidez. Indecifráveis caminhos percorrem os nossos neurônios guiados somente pelo impulso,ou pela magia, talvez. Basilina Pereira [1] Na mitologia romana, deus que protegia os limites, representado por um grande marco de pedra.

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