sábado, 17 de novembro de 2007

CANTO NA NOITE Ouço um canto, desatento, não sei bem de onde vem parece triste, um lamento um consolo pra ninguém. Penso na voz que me acorda em plena noite de luar nas mágoas que ela transborda como o silêncio a gritar. Devolvo a canção pro vento, espalho perguntas no ar quem manda no sentimento que faz o outro chorar? Espero a resposta da noite e da manhã que vai chegar quem sabe um golpe, um açoite e a sorte pode mudar? Muda o tempo, o poço é fundo há tantas pedras pra pisar só acho as voltas do mundo e um ponto longe pra chegar. Basilina Pereira

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