A palavra
sangra na vertente do sentimento.
O vento
sopra nublado
e a
madrugada não quer florir.
O poema
resgata lembranças
de joaninhas
colorindo a grama,
borboletas
em seu voo bordado
e vaga-lumes pontilhando o horizonte.
Há de haver
um lugar
onde a
esperança seja mais que um inseto verde
e a gente
possa acreditar
que a vida é,
sim, um caminho
onde se
possa recomeçar.
Basilina
Pereira
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