Um lenço torcido no varal,
sensações que se recusam a dormir
e amanhecem como sussurros
partidos
rente a um precipício que se
bifurca: repúdio e atração.
A manhã se ergue pálida,
indícios de carências mal
dormidas
e um dia inteiro para deglutir.
Diante da porta ainda fechada o
dilema:
transpor e repisar a rotina
com os mesmos sapatos rotos
ou renascer – sol e poesia –
para salvar o poema
e transmudar a pétala líquida
que teima em tombar sobre a face.
Basilina Pereira
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