RITUAL
DE BEIJA-FLOR.
Sentir
a palavra na boca,
seu
som ecoando no peito,
feito
reflexo, no espelho líquido do lago
onde
o poema vem banhar-se.
Líquido
fonema
desliza
por lábios sem mágoa
num
sopro delgado e liso: ritual de beija-flor
enchendo
o ninho de poesia.
Basilina
Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário