QUIMERAS
Uma mão livre no espaço,
uma canção solta no vento
e a vontade
de saltar sobre os canteiros,
beber da fonte em que um dia
a alegria se banhou.
São tantas horas perdidas,
muitos dias sem fulgor
e a vontade
de voar com as borboletas,
ser asa em forma de flor,
a palavra que acende
a chama que gera o amor.
Um poeta assim, perdido,
nas veias do sentimento
busca no verso onde orbita
qualquer gota de poesia
para salvar o momento.
Basilina Pereira
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