CADÊNCIA
Escrevo
numa cadência de espumas.
Depois
apago, às vezes.
Quero
um ritmo novo: feito de ternura e aço,
como
as árvores
que
perdem as folhas, mas preservam a vida.
Escrever
é algo que se imagina deste mundo.
Engano.
Há
que descer ao submundo da alma,
navegar
pelo sangue
e
aflorar
com
a convicção dos que sobreviveram.
Basilina
Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário