quarta-feira, 29 de julho de 2015


Neste fim de noite, um poema bem colorido.

ÍMPETO DAS CORES

A manhã rodopia em lilás
como se o céu tivesse sido pintado
pelo voo dos passarinhos.
O vento espalha todos os o tons
que conseguiu captar no crepúsculo
e, com suavidade,
enfeita o brilho da aurora.
Retalhos de nuvens absorvem o dourado do sol
e, em grande liberdade,
oferecem repouso para olhos cansados.
E, no ímpeto das cores, tudo é possível
para quem tem a coragem de sonhar.

Basilina Pereira

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