quarta-feira, 2 de setembro de 2009

ALÉM DO CREPÚSCULO

ALÉM DO CREPÚSCULO Quem é esta flor que irrompe em desalinho feito pássaro na procela? Eu já não a reconheço... Perdi o hábito de pastorear o sentimento que vagava solto em sua frágil felicidade. E eis que, de repente, um tufão... E lá vem ele, aquele descompasso, perdido entre uma batida e outra da velha e cansada emoção. _Flor errante! Quem és tu? Trazes a haste vacilante e a mesma pujança das pétalas, em evidente contraste: sombra e fulgor. Quisera que fosses ainda a metade visível que se reconhece além do crepúsculo e não esta ousadia ingrata que tenta desabrochar e não pode. Basilina Pereira

Um comentário:

Anônimo disse...

Obrigado p/ oportunidade de estar mais uma vez com as poesias.
Obrigado p/ suas conjeturas sobre , amor e vida que mesmo as vezes dorida vale a pena ser vivida.
Parabéns p/ dia de hoje e vamos aos sonhos abrindo nosso coração .
Bjs carinhosos. Sônia Rêgo