ALÉM DO CREPÚSCULO
Quem é esta flor
que irrompe em desalinho
feito pássaro na procela?
Eu já não a reconheço...
Perdi o hábito
de pastorear o sentimento
que vagava solto em sua frágil felicidade.
E eis que, de repente, um tufão...
E lá vem ele, aquele descompasso,
perdido entre uma batida e outra
da velha e cansada emoção.
_Flor errante! Quem és tu?
Trazes a haste vacilante
e a mesma pujança das pétalas,
em evidente contraste:
sombra e fulgor.
Quisera que fosses ainda a metade visível
que se reconhece além do crepúsculo
e não esta ousadia ingrata
que tenta desabrochar e não pode.
Basilina Pereira
Um comentário:
Obrigado p/ oportunidade de estar mais uma vez com as poesias.
Obrigado p/ suas conjeturas sobre , amor e vida que mesmo as vezes dorida vale a pena ser vivida.
Parabéns p/ dia de hoje e vamos aos sonhos abrindo nosso coração .
Bjs carinhosos. Sônia Rêgo
Postar um comentário