quarta-feira, 2 de setembro de 2009

REBULIÇO DE ALMA

REBULIÇO DE ALMA Guardo ainda aquelas sensações com o mesmo rebuliço de alma. Subversivo momento o que antecedeu o poder da escolha, quase uma convulsão, um impasse de mim mesmo: aceitar a incerteza, a fugacidade do momento e apostar na revoada do amor de um só dia. Nada que não fosse novo... tudo absolutamente imprevisível... e sem tempo para hesitação ou rubores. A pouca luz não escondeu os gestos que, em escalada, inebriaram-se com o cheiro dos lençóis. Há momentos em que o tempo para e...depois de muitos anos, a gente acredita que ele ainda está lá.
Basilina Pereira

2 comentários:

Karmem disse...

Oi Brasilina, tudo bem?Já tinha tido o prazer de ler alguns poemas seus, hoje finalmente estou conhecendo seu blog.Estou encantada com a beleza das suas poesias e de como elas conseguem tocar minha alma!Rs Obrigada
Bjs Krmem

Nadine Granad disse...

Basilina:

Quanta sensibilidade!...
Quase derramo lágrimas incontidas...

Pois... Rebuliço de Alma... toca... e fundo!
...momentos antes da escolha... borboletas no ventre... E o amor as portas: perecível? Eis a dúvida...

...
"Há momentos em que o tempo para
e...depois de muitos anos,
a gente acredita que ele ainda está lá."
Esperança... ou memórias da qual não se quer esquecer...
Lindo!...
Abraços!