segunda-feira, 9 de junho de 2008

PASTORA

PASTORA Sou pastora da poesia cavalgo versos de anis se rimo a noite com o dia não sei bem por que o fiz. Mas não consigo outras plagas outro jeito de rimar se solto a letra e as mágoas esse é meu jeito de amar. E assim caminho entre as linhas do poema inacabado catando dores tão minhas vislumbrando o outro lado onde o soneto não dorme sobre um poema concreto e a práxis vige conforme seu próprio corpo e contexto. Sou pastora da poesia sob a chuva ou Sob o sol e as palavras, quem diria! São a isca em meu anzol.

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