sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

 


SOBRE O REI PÉLÉ

 

Eu nem gosto de futebol, a não ser em copas do mundo. Prefiro outros esportes, com pontuações mais imediatas, como o vôlei e o basquete ou os mais ornamentais, como a ginástica rítmicas, os saltos em piscinas e os esportes na neve.

Contudo, Pelé é um caso à parte. Senti a sua partida e emocionei-me ao ver sua trajetória. Parte dela, eu já conhecia, pois lembro-me da copa do mundo de 58, quando eu estudava interna no colégio Santa Teresa, em Ituiutaba-MG, e tivemos acesso a um radinho de pilha para ouvirmos a partida final do torneio. Assim foi também em 62. A copa de 70 já pude assistir pela televisão e constatei, então que Pelé era sinônimo de gol de tanto ouvir Gooooooooool do Pelé!

Agora, com sua partida deste plano, fica o legado de um atleta único, que encantou o mundo com seu talento e fez a diferença aqui na terra. E mais: cultivou a humildade, a simplicidade e levou o nome do Brasil para muito além-fronteiras. Constatei isso, certa vez, visitando um museu da Europa (agora não me lembro qual) e com o que me deparo? Com um molde dos pés de Pelé.

Acho que é isso: um homem, com possíveis defeitos (quem não os tem?), que fez o seu melhor e nos encheu de orgulho, foi exemplo de garra e determinação, deixou o mundo mais bonito, com seu talento esportivo, sem pedir nada em troca. Ele quis apenas oportunidade e espaço para exercer o seu dom, viver o seu sonho e doar...o quê? Sua vida, suas conquistas, que de alguma forma se tornaram nossas também.

Sim, Pelé será sempre nosso! Nosso orgulho de sermos brasileiros e de termos tantos talentos únicos, capazes de encantar tanta gente. Fica aqui o meu respeito e minha admiração!

Basilina Pereira

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