SOBRE
O REI PÉLÉ
Eu nem gosto de futebol, a não ser em copas
do mundo. Prefiro outros esportes, com pontuações mais imediatas, como o vôlei
e o basquete ou os mais ornamentais, como a ginástica rítmicas, os saltos em
piscinas e os esportes na neve.
Contudo, Pelé é um caso à parte. Senti a
sua partida e emocionei-me ao ver sua trajetória. Parte dela, eu já conhecia,
pois lembro-me da copa do mundo de 58, quando eu estudava interna no colégio
Santa Teresa, em Ituiutaba-MG, e tivemos acesso a um radinho de pilha para
ouvirmos a partida final do torneio. Assim foi também em 62. A copa de 70 já
pude assistir pela televisão e constatei, então que Pelé era sinônimo de gol de
tanto ouvir Gooooooooool do Pelé!
Agora, com sua partida deste plano, fica o
legado de um atleta único, que encantou o mundo com seu talento e fez a
diferença aqui na terra. E mais: cultivou a humildade, a simplicidade e levou o
nome do Brasil para muito além-fronteiras. Constatei isso, certa vez, visitando
um museu da Europa (agora não me lembro qual) e com o que me deparo? Com um
molde dos pés de Pelé.
Acho que é isso: um homem, com possíveis
defeitos (quem não os tem?), que fez o seu melhor e nos encheu de orgulho, foi
exemplo de garra e determinação, deixou o mundo mais bonito, com seu talento
esportivo, sem pedir nada em troca. Ele quis apenas oportunidade e espaço para
exercer o seu dom, viver o seu sonho e doar...o quê? Sua vida, suas conquistas,
que de alguma forma se tornaram nossas também.
Sim, Pelé será sempre nosso! Nosso orgulho
de sermos brasileiros e de termos tantos talentos únicos, capazes de encantar
tanta gente. Fica aqui o meu respeito e minha admiração!
Basilina Pereira
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