ÀS VÉSPERAS DO NATAL
Mergulho em uma noite de dezembro,
talvez em busca, sim, do que me lembro
daquele tempo simples de criança
em que floria farta uma esperança.
Ela, a esperança, eu via em cada membro,
germinando quais flores de setembro,
Natal era sinal de comilança,
presentes, alegria e só bonança.
Hoje percebo muitas diferenças:
punhais acesos brilham sobre as mesas
e enterram as estrelas sob os pés.
Tolerância, perdão e bem-querenças
são palavras abstratas, indefesas,
mas precisam suster quem sou...quem és.
Basilina Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário