ESSES
SILÊNCIOS...
Todos os
silêncios
um dia
seguiram o sopro do vento
e entoaram
acordes de chuva,
rente às
janelas dos sonhos.
Se hoje esse
vazio se veste de cinza,
é porque
sombras tortuosas
cobriram o
lado estreito da bifurcação,
onde as
outras cores se protegiam
dos
sentimentos menores e das vozes mal iluminadas
que desafiam
as estrelas na sua rota ancestral.
Sim, esses
silêncios que sufocam o verso
e retardam a
poesia são pura efervescência:
sustentam as
vigas de cada palavra
do poema que
ainda não nasceu.
Basilina Pereira
2 comentários:
Começando a quarta visitando seu espeço... é que nos aquecer a alma faz bem.
Obrigada pelo calor que aqui encontrei
Beijo ternurento
Clau Assi
Que bom ver que passou por aqui, amiga. Mata um pedacinho da saudade. Um abraço e obrigada.
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