Não
é sempre que se pode recomeçar.
Há
perdas que são coices de cavalo selvagem
sobre
a última centelha de luz,
areia
movediça à espreita do primeiro descuido.
Mas
se o dia seguinte vier com chuva na janela
e
a grama acender a tocha verde no jardim,
então,
quem diria!
até
os seixos poderão cantar nos telhados,
ao
som da flauta que reabre a vida.
Basilina
Pereira
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