Chega assim,
banhada de orvalho,
notícia de
uma porta que se fecha.
Para onde
agora a vida?
Não mais o
fio de hálito entre a mão e maçaneta,
não mais a
hora inteira pronta a se desfiar em vértices,
todos
atrelados ao ranger trava.
Como
desvendar razão que assiste ao outro lado,
que chama
mais alto que o estar aqui?
Trilhar este
caminho é graça e ventura,
um fio de
tempo que nunca recua,
uma flor que
se abre única vez,
como a nuvem
que desenha por instantes
a
beleza que se esvai, qual pensamento.
Basilina Pereira
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