RITO
Não mais a pena, os dedos
deslizam pelo teclado: o de dentro,
não este que exibe ícones gastos
de tanto serem mordidos por todas as
línguas vivas.
Desce precipícios, sobe escarpas,
apaga a última estrela e resgata
sentimentos
que nem se sabia acordados e plenos.
No colo da vida deposita a esperança,
mesmo sem ver a asa que voou sozinha
e ainda não voltou.
Por fim, o poema: este que lhe beija
a alma
e acomoda todas as desilusões.
Basilina Pereira
Nenhum comentário:
Postar um comentário