RISCO
Escrever
é despir-se de toda precaução,
mostrar
a alma com seu veios mais secretos
e
preparar-se para o golpe da lente inversa
que,
por vezes, imita o fio da navalha.
É
olhar o mundo de um ponto cego
e,
mesmo assim, ousar recriá-lo
em
cores próprias: orvalho e bruma.
E
depois autorizar. Mais.
Convidar
quem passa a dançar com versos.
Basilina
Pereira
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