POEMA MATINAL
Assim: do nada,
o silêncio vai assoprando
as imagens que brotam da imaginação.
O pensamento corre tão célere que, a custo,
as palavras encontram a roupagem que vestem.
No compasso das horas, a manhã sonolenta
vai descobrindo cores risonhas,
cuidando para que tons acres
não se sobreponham à curva do sorriso.
A película entre um minuto e outro é a medida certa:
ao olhar duas vezes para o mesmo ponto,
a luz se mostra com mais clareza.
Basilina Pereira
2 comentários:
Em falta com os amigos. Saudades de estar aqui. Muito obrigada por tudo de bom que você me oferece em seu espaço.
Beijo ternurento
Clau Assi
Obrigada, querida. Também mergulho em seus poemas e saio revitalizada. Beijos poéticos.
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