domingo, 8 de novembro de 2015

PRELÚDIO

PRELÚDIO
Palavras beijam as folhas
só para o verde acordar
e a canção que era semente ...
espalha cores pelo ar.

O verso que então gestava
de repente floresceu,
pescou estrelas cadentes
criou um instante só seu.
O poema fez-se música
nas cordas de um violão,
prelúdio de uma cantata:
sentimento em efusão.
E a poesia de uma nota
ressoa qual serenata,
de gota em gota o momento
reluz feito uma cascata.
Basilina Pereira

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