Um poema para fechar a tarde.
O MANDAMENTO
Um
corpo que ainda sente o refluxo da água
e
toda aquela quietude líquida
que
vai se juntando...juntando...
até
tornar-se azul.
E
uma alma, rica de silêncio,
que se abre aos sons menores:
aqueles
só sentidos por dentro
na
intimidade da emoção.
No
meio do espanto, a pergunta:
será
isso a felicidade? Onde abrigá-la
para
que não se perca no burburinho do concreto?
Pensando
bem...não! Não se deve guardá-la,
pode
ser que ao libertá-la, ela tenha a chance de crescer
e
multiplicar-se.
Basilina
Pereira
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